O alquimista

NEM TRANSMUTAÇÃO DE METAIS NEM ELIXIR DA LONGA VIDA - A PEDRA FILOSOFAL AO PODER

domingo, novembro 18, 2007


Hoje venho dizer-te que nevou
no rosto familiar que te esperava
Não é nada, meu amor, foi um pássaro
a casca do tempo que caiu,
uma lágrima, um barco, uma palavra.

Foi apenas mais um dia que passou
entre arcos e arcos de solidão;
a curva dos teus olhos que se fechou
uma gota de orvalho, uma só gota,
secretamente morta na tua mão.

Eugénio de Andrade

4 Comments:

  • At 8:06 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Doce Alquimista :-)

    São belíssimos os poemas que tens publicado nestes últimos posts!
    Por não ter o nome do autor, presumo que um deles é teu. Se assim é, só se confirma aquilo que há algum tempo penso - és um poeta nato! :-) Parabéns.
    Espero é que não seja tua, também, a dor presente nestas mensagens poéticas. :-(

    Um beijo animado*

     
  • At 8:07 da tarde, Blogger MJ said…

    Este comentário foi removido pelo autor.

     
  • At 8:09 da tarde, Blogger MJ said…

    Bem... Isto hoje está mau... O primeiro comentário saiu-me anónimo :-). O 2º saiu-me só com "outra vez"... :-)
    Não se está mesmo a ver que sou eu? :-)

    Outra beijoca*

     
  • At 12:33 da tarde, Blogger alquimista said…

    Olá MJ:

    Pois é ... isto de trabalhar com a net não é fácil. Gostava de saber que foi o desgraçado que disse que as máquinas têm sempre razão...

    Beijo razoável

     

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