RETRATOS DO PORTO - XII
"Até à roda dos meus vinte anos, o Porto e um "bom cidadão do lugar" estavam tão religados no meu espírito, que eu amava a cidade só através de um rosto - o de Domingos Peres das Eiras. Naquelas falas, que Fernão Lopes pôs na sua boca, era a masculina música das palavras sem vileza que eu escutava, e o seu rosto, de que nenhum de nós conhece as feições, uma das poucas imagens da hombridade portuguesa (...)".
EUGÉNIO DE ANDRADE
EUGÉNIO DE ANDRADE
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home