SEMENTE...

No ardor dos corpos flamejantes
fundiu-se no solstício a semente
dos dias difíceis e distantes.
Enfunaram-se as velas da bonança,
cresceram nos campos girassóis,
transbordaram os rios de esperança
reluzindo como brilho de mil sóis.
Em Setembro suspirou e deu o fruto
que o calor do tempo tornou maduro
e dele um dia desabrochou
aquele coração que é o mais puro.
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