O alquimista

NEM TRANSMUTAÇÃO DE METAIS NEM ELIXIR DA LONGA VIDA - A PEDRA FILOSOFAL AO PODER

sexta-feira, fevereiro 23, 2007

Linha do Tua (2002) - Saída de Túnel

De tudo, ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento

Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei d' espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento.

E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama.

Eu possa (me) dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.

Vinícius de Moraes

4 Comments:

  • At 11:55 da tarde, Blogger MJ said…

    Lindíssima a mensagem deste poema :-)

    Obrigada por nos teres avivado a memória :-))

    Um beijo eterno*

     
  • At 11:58 da tarde, Blogger alquimista said…

    Aposto que não conhecias...

     
  • At 2:40 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    ESTE É UM POEMA QUE MESMO Q SE LEIA UM CENTO DE VEZES... TRAZ SEMPRE ALGO DE NOVO.

    BEIJO ENCANTADO

    :)*

     
  • At 11:26 da manhã, Blogger marialascas said…

    Adoro Vinicius e aprendi há anos com este poema...

     

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