O alquimista

NEM TRANSMUTAÇÃO DE METAIS NEM ELIXIR DA LONGA VIDA - A PEDRA FILOSOFAL AO PODER

terça-feira, outubro 28, 2008

Todo O Tempo Do Mundo

Podes vir a qualquer hora
Cá estarei para te ouvir
O que tenho para fazer
Posso fazer a seguir

Podes vir quando quiseres
Já fui onde tinha de ir
Resolvi os compromissos
agora só te quero ouvir

Podes-me interromper
e contar a tua história
Do dia que aconteceu
A tua pequena glória
O teu pequeno troféu

Todo o tempo do mundo
para ti tenho todo o tempo do mundo
Todo o tempo do mundo

Houve um tempo em que julguei
Que o valor do que fazia
Era tal que se eu parasse
o mundo à volta ruía

E tu vinhas e falavas
falavas e eu não ouvia
E depois já nem falavas
E eu já mal te conhecia

Agora em tudo o que faço
O tempo é tão relativo
Podes vir por um abraço
Podes vir sem ter motivo
Tens em mim o teu espaço

Todo o tempo do mundo
para ti tenho todo o tempo do mundo
Todo o tempo do mundo

Carlos Tê/Rui Veloso

Entre les murs ("A Turma")


Vencedor da "Palma de Ouro" do Festival de Cannes deste ano, chega a Portugal no próximo mês. Um filme de Laurent Cantet sobre o quotidiano de uma escola parisiense onde um professor de francês ensina uma língua muito diferente da que seus alunos de 14 e 15 anos falam diariamente.

A não perder, por razões óbvias...

quinta-feira, outubro 23, 2008

A CRISE


Nestes tempos de crise, todos devemos dar as mãos para a ultrapassar. Por mim, não me importo de dar as minhas às dos bancos se eles as tirarem dos meus bolsos...

Ricardo Araújo Pereira - Visão

domingo, outubro 19, 2008

4º ANIVERSÁRIO


Quatro não é um número redondo, por isso, fica à porta das comemorações. Mas, em se tratando das nossas, arredondam-se os hábitos e fazemo-lo convidado.

De acordo com a simbologia sagrada, o "quatro" é a raiz de todas as coisas que acontecem no Planeta. Potencia a perseverança, o trabalho metódico e contínuo. No Tarot ele é o Imperador.

Quatro são os elementos que constituem o Universo (Terra, Fogo, Água e Ar) ; quatro são as estações do ano; quatro são as folhas do trevo da sorte.

Que mais é necessário para celebrar o 4º Aniversário?

"O Alquimista" já teve de tudo um pouco: tristezas, abraços, alegrias e cansaços... Gente que chegou, gente que partiu, gente que para sempre ficou...

Tal como disse num dos primeiros posts sou avesso a audiências e ao que elas significam num país de iliteracia.

Por isso, continuarei a existir enquanto, pelo menos, UM visitante me acompanhar.

quarta-feira, outubro 15, 2008


A VIDA É DEMASIADO SÉRIA PARA SER LEVADA A SÉRIO
(Alquimista)


Pormenor do Monumento à Guerra Peninsular - Rotunda da Boavista

domingo, outubro 05, 2008


Inimigos em casa


Em Desporto chama-se "visão periférica" à capacidade de olhar em frente sem deixar de ver à volta. Vem isto a propósito deste artigo que aqui reproduzo, extremamente pertinente para quem exerce funções educacionais e pedagógicas, retirado do blogue da Fundação José Saramago:
http://blog.josesaramago.org/

http://caderno.josesaramago.org/

Outubro 2, 2008 by José Saramago

Que a família está em crise ninguém se atreverá a negá-lo, por muito que a igreja católica tente disfarçar o desastre sob a capa de uma retórica melíflua que já nem a ela própria engana, que muitos dos denominados valores tradicionais de convivência familiar e social se foram pelo cano abaixo arrastando consigo até aqueles que deveriam ter sido defendidos dos contínuos ataques desferidos pela sociedade altamente conflitiva em que vivemos, que a escola moderna, continuadora da escola velha, aquela que, durante sucessivas gerações, foi tacitamente encarregada, à falta de melhor, de suprir as falhas educacionais dos agregados familiares, está paralisada, acumulando contradições, erros, desorientada entre métodos pedagógicos que em realidade não o são, e que, demasiadas vezes, não passam de modas passageiras ou de experimentos voluntaristas condenados ao fracasso pela própria ausência de madurez intelectual e pela dificuldade de formular e responder à pergunta, essencial em minha opinião: que cidadão estamos a querer formar? O panorama não é agradável à vista. Singularmente, os nossos mais ou menos dignos governantes não parecem preocupar-se com estes problemas tanto quanto deveriam, talvez porque pensam que, sendo os ditos problemas universais, a solução, quando vier a ser encontrada, será automática, para toda a gente.

Não estou de acordo. Vivemos numa sociedade que parece ter feito da violência um sistema de relações. A manifestação de uma agressividade que é inerente à espécie que somos, e que em tempos pensámos, pela educação, haver controlado, irrompeu brutalmente das profundidades nos últimos vinte anos em todo o espaço social, estimulada por modalidades de ócio que viraram as costas ao já simples hedonismo para se transformarem em agentes condicionadores da própria mentalidade do consumidor: a televisão, em primeiro lugar, onde imitações de sangue, cada vez mais perfeitas, saltam em jorros a todas as horas do dia e da noite, os video-jogos que são como manuais de instruções para alcançar a perfeita intolerância e a perfeita crueldade, e, porque tudo isto está ligado, as avalanchas de publicidade de serviços eróticos a que os jornais, incluindo os mais bem-pensantes, dão as boas-vindas, enquanto nas páginas sérias (são-no algumas?) abundam hipocritamente em lições de boa conduta à sociedade. Que estou a exagerar? Expliquem-me então como foi que chegámos à situação de muitos pais terem medo dos filhos, desses gentis adolescentes, esperanças do amanhã, em quem um “não” do pai ou da mãe, cansados de exigências irracionais, instantaneamente desencadeia uma fúria de insultos, de vexames, de agressões. Físicas, para que não fiquem dúvidas. Muitos pais têm os seus piores inimigos em casa: são os seus próprios filhos. Ingenuamente, Ruben Darío escreveu aquilo da “juventud, divino tesoro”. Não o escreveria hoje.

5 DE OUTUBRO - A(s) Revolta(s)

IMPLANTAÇÃO DA REPÚBLICA



DIA MUNDIAL DO PROFESSOR


"A cantiga é uma arma
eu não sabia
tudo depende da bala
e da pontaria
Tudo depende da raiva
e da alegria
a cantiga é uma arma
e eu não sabia..."

José Mário Branco

Nota explicativa: A segunda imagem não pretende retratar um professor, mas aquilo que querem fazer dele...

sexta-feira, outubro 03, 2008

Dinis Machado

Personagens como o Zuca, o Bigodes Piaçaba, o Descoiso, etc, marcaram muitos de nós quando lemos "O que diz Molero".
Começou pelo jornalismo desportivo e colaborava ultimamente no JN.
O nosso melhor escritor de policiais morreu hoje.
Mas, ao jeito do poema, não vai haver machado que corte a lembrança ao pensamento.

quarta-feira, outubro 01, 2008

A propósito de tudo...e de nada

Serralves

Os que riem quando nós rimos, acham-nos piada. Os que choram quando nós choramos, gostam de nós.

Alquimista